Regresso ao Planeta dos Macacos

Passeava outra vez na praia. Avisado , desviei-me da estátua da Liberdade.

Aqui podia pensar. Não fosse o consumo da minha nave espacial, ainda construía aqui uma vivenda.

Claro que, como sempre , tinha de regressar a casa . Era preciso mudar a àgua ao cágado e pagar a conta do gás. Também tinha de passear o pinguim.



Entrava na nave, quando me aparece um macaco a pé : - este em particular falava num inglês um tanto ou quanto bacoco. Explicou-me que estava ali perdido há algum tempo. Queria voltar para casa, mas não sabia o caminho.



Expliquei-lhe que ia para Lisboa, ele respondeu : - Fáine ! Mei ai gou uid iu ??



Ok . : - respondi . Afinal , homem que é Homem não deixa ninguém enrascado .



Levantámos vôo , estávamos perto da estratosfera, quando o meu passageiro começou a apalpar-me a perna. Eu reagi : - Ó, ó amigo , tudo bem eu respeito, mas não sou desses ok ? Vamos lá a parar faz favor !



- Iu are veri braun ! mei ái puta cream ?



- NÃO !



- Sure ? Iu are veri braun !!!



- NÃO ! E se voltas a fazer isso, sais porta fora !!



- Ok , Ok. Stop.





Conforme pedido, deixei-o no Parque Eduardo VII, perto da escultura do Cutileiro.

Dei-lhe um pontapé para sair mais depressa da nave. Com estas voltas todas , claro que cheguei tarde a casa. Era já uma da manhã quando passeei o Pinguim .

Felizmente que ele gostou, pois a essa hora está mais fresquinho na rua.

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